segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Os especialistas mais prestigiados do Jornalismo

   Quem é: Alice Maria Tavares Reiniger iniciou sua carreira de Jornalismo como estagiária na emissora Rede Globo, em 1966.    Participou no desenvolvimento do jornalismo na TV Globo e na criação do maior telejornal do país, O Jornal Nacional, em 1969. Foi editora-chefe e diretora executiva da Central Globo de Jornalismo (CGJ). Alice Maria é reservada e tem aversão a entrevistas e fotografias, mas quem divide com ela o ambiente de trabalho, diz que possui um comportamento extraordinário, é humilde e tem um grande respeito às pessoas.
   Qual a sua importância: Alice Maria presenciou o incêndio da emissora em 1976. Em 1982, fez a cobertura das eleições e acompanhou momentos importantes da política brasileira em 1984, como a campanha “Diretas Já” e a candidatura de Fernando Collor de Mello à presidência da República em 1989. Ela foi a primeira mulher no país a ocupar um cargo de prestígio no jornalismo, de diretora-executiva. Em 1992, saiu da Globo e abriu uma produtora de vídeos independentes, a No ar Comunicação.Voltou à Globo em 1995, participando do projeto Globo News.Com tudo isso, cobriu os acontecimentos mais marcantes: queda da Fokker 100 da TAM, em São Paulo, sequestro do ônibus 174, no Rio de Janeiro, atentado às torres gêmeas,em Nova York, entre outros.
   Como podemos conhecê-la: Em julho de 2009, Alice Maria assumiu a Diretoria de Desenvolvimento de Programas Especiais, para contribuir na qualidade do Jornalismo e na descoberta de novos talentos. Os telespectadores podem prestigiar o seu trabalho nos programas Globo Cidade e Ação, Globo Educação, Globo Ecologia e Globo Ciência.


Caco Barcellos, por Thaís Barros
(Porto Alegre, RS – 5 de março de 1950)


   Quem é: Cláudio Barcelos de Barcellos (sic) nasceu na Vila São José do Murialdo, bairro da periferia de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Chegou a cursar matemática, mas desistiu e, em 1975, formou-se como jornalista na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do sul (PUC-RS). Para garantir seu sustento e pagar a Universidade era taxista nas horas vagas. Em 1960, teve seu primeiro contato com o jornalismo na redação do jornal do centro acadêmico do curso de matemática. Logo foi contratado junto com toda equipe pela Folha da Manhã, jornal de Porto Alegre, e teve atuação destacada nos veículos de impressa alternativa.
   Quando se formou em jornalismo, encaminhou sua profissão no setor investigativo e foi um dos criadores da Cooperativa dos jornais de Porto Alegre e da revista Versus onde apresentava reportagens sobre a América Latina. Em 1980, escreveu para as revistas Isto É, Veja, foi para a TV Globo, como repórter no Globo Repórter, onde uma de suas reportagens ganhou o prêmio Caixa Econômica Federal de Jornalismo Social. Em 1996, ganhou também oPrêmio Vladimir Herzog, junto com o jornalista Fritz Utzeri . De 1997 a 2001, trabalhou no canal a caboGlobo News. Já em 2002, assumiu o posto de correspondente internacional em Londres e Paris. Hoje, trabalha na Rede Globo. Qual sua importância: Caco Barcellos é um dos maiores jornalistas investigativos do Brasil, pois em seus 30 anos nessa área, denunciou vários crimes como que se tornaram os livros Rota 66, Nicarágua, a Revolução das Crianças e Riocentro. 
   Como podemos conhecê-lo: Caco Barcellos é também escritor. Seu primeiro livro foi: Rota 66, sobre a Polícia Militar de São Paulo, ganhador do premio Jabuti, na categoria reportagem. Em 1979, Caco Barcellos viajou para a Nicarágua e seguiu de perto a ofensiva dos guerrilheiros, acompanhando o dia a dia de um comando sandinista, e em seguida publicou Nicarágua, a Revolução das Crianças. Abusado é um livro-reportagem romanceado sobre o tráfico de drogas dos morros cariocas, também ganhador do Prêmio Jabuti. Escreveu uma peça de teatro Osama suicide of Rio, para o projeto conexões, do National Theatre of London. Atualmente, apresenta, na Rede Globo, o programa Profissão Repórter, que vai ao ar às terças-feiras.

Eduardo Bueno, por Thiago de Oliveira
(Porto Alegre, 30 de maio de 1958)

   Quem é: Peninha. Esse foi o apelido dado a Eduardo Bueno aos 17 anos, ao iniciar sua carreira no mundo jornalístico como repórter do jornal Zero Hora, no Rio Grande do Sul. O apelido refere-se à personagem das histórias em quadrinhos da Disney, o jornalista do fictício jornal A patada, devido aos longos cabelos castanhos e ao jeito atrapalhado. Entretanto, é ao realizar a tradução do livro On the Road, de Jack Kerouac, aos 23 anos, que Peninha ficou conhecido em âmbito nacional. Sua versão, intitulada Pé na estrada, impulsionou a literatura beat no Brasil na década de 1980.
   Aficionado por história brasileira, geminiano e gremista fanático, Eduardo Bueno, ou Peninha, é um dos grandes nomes do jornalismo nacional.
   Qual sua importância: Em 36 anos de carreira, Eduardo já atuou, além de jornalista e tradutor, como editor e escritor. Possui 25 títulos publicados, dentre os quais, diversos ligados à história brasileira. Como jornalista, passou por distintos órgãos de imprensa, como Zero Hora, O Estado de S. Paulo, TV Globo, Revista Manchete, TV Cultura e TVE-RS.
   Seu talento lhe proporcionou o Prêmio Jabuti, em 1999, com a coleção Terra Brasilis e sua afeição por história fez com que, como editor, fosse responsável pela coleção L&PM/História, com relatos de grandes viajantes.

Entre vários outros.

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FONTE: http://www.grandesjornalistasbr.blogspot.com.br/

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